Treinada Para Matar. Tocou Perguntou Morreu.
Tô Puta Mesmo. Tente Próximo Mês.
Todos Problemas Misturados.
Ah é.
Tensão Pré Menstrual.
Ah é.
Tensão Pré Menstrual.
"A tensão pré-menstrual (conhecida pela sigla TPM) é uma síndrome que atinge as mulheres e que ocorre, em maior ou menor grau, nos dias que antecedem a menstruação. É caracterizada por uma irritabilidade e ansiedade mais acentuadas, bem como manifestações físicas, como por exemplo dor nos seios, distensão abdominal e cefaleia. Decorre da retenção de sódio e água." - WIKIPEDIA, sábia.
Acreditar nessas palavras é, provavelmente, ocultar a verdade da vida. Quem foi que ousou dizer que TPM é APENAS uma síndrome comum? Certeza que quem escreveu isso é um homem. Pobrezinho, não sente na-da e só reclama.
Sinceramente, não sei dizer qual o maior incômodo: as oscilações (terríveis) de humor a cada minuto x cólicas menstruais (digo, a sensação de facadas no seu útero). Acho que essa desgraça de dupla merece dividir o prêmio.
Digamos que seu mês está perfeitamente bem. Você acorda bem humorada (talvez eu exagere um pouco ao dizer isso, porque 80% das pessoas que conheço acordam querendo destruir o mundo mesmo sem estar naqueles dias) e tudo parece fazer sentido. Os filmes que você assiste são bons, mas dificilmente te fazem chorar. Você sai cantando pela casa e até mesmo vê graça nas piadas ruins. Aceita todos os convites que seus amigos te fazem, coloca uma saia gracinha e não discute a cada 5 minutos com o namorado (ou, se você for solteira como eu, com seu cachorro).
De repente, assim, do nada mesmo, você acorda e parece que o mundo caiu sobre você. Tudo o que você faz é resmungar e se esconder nas cobertas, tentando cobrir sua cara pálida, suas olheiras e o estranho vazio que substitui toda a felicidade que você antes tinha.
Sua mãe vai te dá um "bom dia, querida" e você entende isso como um "levanta logo, sua inútil, vá lavar louça já que ninguém te ama". Seus olhos vão para o chão e parece que até seu cachorro tem dó de você. Depois de ligar a tv e assistir o filme mais normal já produzido, você cria filosofias de vida que nunca pensara antes. Se o filme for, de fato, emocionante, ai você está perdida em lágrimas salgadas, soluços e 50 lencinhos de papel espalhados no sofá. Seus amigos te chamam pra sair, mas e a vontade de tirar o pijama? Você nem ao menos tem a mísera vontade de tomar um banho, de se arrumar. Se algo não sai como o planejado, você tem vontade de ligar o foda-se e desistir de tentar ajeitar tudo do seu jeito - e por todos, mas no fim você agarra a causa, mesmo que irritada com cada átomo do mundo. Uma hora passa e você, além do vazio, agora sente um aperto no peito. Isso deve-se ao fato de descobrir que o chocolate da casa acabou (porque você fez questão de comer tudo enquanto se entregava ao choro do filme) e, obviamente, ao pequeno fato de que o cara que você gosta já nem sequer fala com você direito.
Então você pensa que tudo que acontece de errado é culpa sua.
Sua mente faz com que você acredite que você criou expectativas demais (o que é mesmo verdade, mas a gente usa isso como desculpinha) porque você se olhou no espelho e viu uma cara na sua espinha, se achou magra ou gorda demais, notou uma nova profundidade e coloração de olheiras, etc etc etc. Você simplesmente, em um único dia, passa a sentir a angústia e o estresse que não tinha há dias.
Se não bastasse essa destruição de humor repentina, a seguir a sensação que percorre seu corpo é a mesma de umas 50 facadas, de um cara de 400 kg sentado em seu útero. E então nossa queridíssima amiga cólica nos dá saudações. E começa o fim do mundo. Com a dor, seu humor, consequentemente, oscila 10x (negativamente). Você toma remédios, agarra o travesseiro no colo e o aperta com força, escuta músicas de fossa, come mais chocolate, chora mais, grita mais, rola mais na cama e toda essa rotina incrível continua por, pelo menos, mais uns três dias.
Sinceramente, não sei dizer qual o maior incômodo: as oscilações (terríveis) de humor a cada minuto x cólicas menstruais (digo, a sensação de facadas no seu útero). Acho que essa desgraça de dupla merece dividir o prêmio.
Digamos que seu mês está perfeitamente bem. Você acorda bem humorada (talvez eu exagere um pouco ao dizer isso, porque 80% das pessoas que conheço acordam querendo destruir o mundo mesmo sem estar naqueles dias) e tudo parece fazer sentido. Os filmes que você assiste são bons, mas dificilmente te fazem chorar. Você sai cantando pela casa e até mesmo vê graça nas piadas ruins. Aceita todos os convites que seus amigos te fazem, coloca uma saia gracinha e não discute a cada 5 minutos com o namorado (ou, se você for solteira como eu, com seu cachorro).
De repente, assim, do nada mesmo, você acorda e parece que o mundo caiu sobre você. Tudo o que você faz é resmungar e se esconder nas cobertas, tentando cobrir sua cara pálida, suas olheiras e o estranho vazio que substitui toda a felicidade que você antes tinha.
Sua mãe vai te dá um "bom dia, querida" e você entende isso como um "levanta logo, sua inútil, vá lavar louça já que ninguém te ama". Seus olhos vão para o chão e parece que até seu cachorro tem dó de você. Depois de ligar a tv e assistir o filme mais normal já produzido, você cria filosofias de vida que nunca pensara antes. Se o filme for, de fato, emocionante, ai você está perdida em lágrimas salgadas, soluços e 50 lencinhos de papel espalhados no sofá. Seus amigos te chamam pra sair, mas e a vontade de tirar o pijama? Você nem ao menos tem a mísera vontade de tomar um banho, de se arrumar. Se algo não sai como o planejado, você tem vontade de ligar o foda-se e desistir de tentar ajeitar tudo do seu jeito - e por todos, mas no fim você agarra a causa, mesmo que irritada com cada átomo do mundo. Uma hora passa e você, além do vazio, agora sente um aperto no peito. Isso deve-se ao fato de descobrir que o chocolate da casa acabou (porque você fez questão de comer tudo enquanto se entregava ao choro do filme) e, obviamente, ao pequeno fato de que o cara que você gosta já nem sequer fala com você direito.
Então você pensa que tudo que acontece de errado é culpa sua.
Sua mente faz com que você acredite que você criou expectativas demais (o que é mesmo verdade, mas a gente usa isso como desculpinha) porque você se olhou no espelho e viu uma cara na sua espinha, se achou magra ou gorda demais, notou uma nova profundidade e coloração de olheiras, etc etc etc. Você simplesmente, em um único dia, passa a sentir a angústia e o estresse que não tinha há dias.
Se não bastasse essa destruição de humor repentina, a seguir a sensação que percorre seu corpo é a mesma de umas 50 facadas, de um cara de 400 kg sentado em seu útero. E então nossa queridíssima amiga cólica nos dá saudações. E começa o fim do mundo. Com a dor, seu humor, consequentemente, oscila 10x (negativamente). Você toma remédios, agarra o travesseiro no colo e o aperta com força, escuta músicas de fossa, come mais chocolate, chora mais, grita mais, rola mais na cama e toda essa rotina incrível continua por, pelo menos, mais uns três dias.
Algumas sortudas sentem menos cólica que outras, por tomarem pílula ou simplesmente por serem amadas por uma força maior. Outras já tem os sintomas da TPM a qualquer momento, fora de hora. Às vezes eu me encaixo nesse padrão.
Fazer o que...
Se um gênio da lâmpada aparecesse na minha frente agora, definitivamente eu gastaria meus desejos em:
1) remédio "adeus cólica para sempre"
2) um cobertor
3) muitos, muitos doces.
E você? :)
EU TE ENTENDO PERFEITAMENTE, VOU FAZER O DIEGO ENGOLIR ESSA MERDA DE NOTEBOOK SE MEU THE SIMS NÃO INSTALAR
ResponderExcluirMel, vamos casar, nossos votos serão "na saúde e na doença, na cólica e na sensibilidade, nas mudanças de humor e na vontade de doces, que a tpm não nos separe, amém"
ResponderExcluirAMEEEEEEEEEI B! Ai que bom saber que você me entende, me sinto bem melhor <3
ExcluirAHSAUHSU .. é bom um desabafo as vezes! ;z
ResponderExcluiràs vezes = sempre
Excluirhaahahahahahha, adorei!!!!
ResponderExcluiraeaeaeae que bom :D
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